O que acontece com o amor depois do casamento?

Na idade adulta quando encontramos uma pessoa que nos sensibiliza e altera nossas emoções e dá-se início a uma fase nominada de namoro, diversas alterações e adaptações começam a ocorrer em nossas vidas.

A fase do namoro deve ser aquela em que aprendemos a nos conhecer, nos gostos, preferências hábitos, crenças e valores. Mas é um momento tão sublime, estamos enamorados um pelo outro e somos capazes de visualizar tudo aquilo que confirme nossos sentimentos de afeição e admiração.

Contemplar o ser amado e enaltecê-lo faz parte de um conjunto de reações que visam a manutenção deste estado entorpecente. Os momentos juntos são espaços de comemoração e atualização de eventos cotidianos. Não há muito do que se queixar.

Nos momentos onde algo não vai tão bem, uma crise, os pedidos de desculpa e negociações de reconciliação se tornam prazerosos e uma das justificativas mais usadas é a “imaturidade” de ambos. Alega-se que os desarranjos fazem parte do namoro. E fazem mesmo, mas é preciso aprender com eles e não ignorá-los acreditando que com o tempo se resolvem.

O tempo passa e decidem oficializar a união, seja perante a igreja, a justiça ou apenas amigos e familiares. Num primeiro momento suas preocupações pairam sobre:

– Medo que algo não dê certo;

– Medo de adquirir ou perder peso;

– Desejo de surpreender os convidados;

– Ter uma festa magnífica;

– Ser uma noiva radiosa, linda e bem disposta;

– Não ultrapassar o orçamento previsível e poupar o máximo;

– Manter os convidados animados e envolvidos na festa de casamento;

Preocupações além destas deveriam ser consideradas. Esta oficialização traz mudanças no relacionamento, devido as expectativas, crenças e alguns “mitos de felicidade”. Depois da festa e da lua de mel começa uma nova fase do relacionamento que exige novas adaptações.

Estas mudanças muitas vezes não são bem compreendidas e começa a surgir um sentimento de desconhecimento do ser amado, um estranhamento que repercute em boicotes, “greves”, discussões desorganizadas e muitos ressentimentos.

As discussões vão desde os hábitos do dia-a-dia, até mesmo a forma de dar e receber afeto entre eles. Alguns casais trazem a queixam de que um dos parceiros é “grudento”, outros reclamam do distanciamento e não percebem que no namoro estes sinais já estavam presentes.

Algumas pessoas acreditam que namorar é uma “coisa” e casar é outra, ou seja, depois de casados não dá para se relacionar como se relacionavam quando namoravam.

Diante de vários estudos e registros de casos dessa natureza, estamos utilizando Terapia pré-nupcial para auxiliar o casal a desmistificar estes conceitos sobre casamento e realizarem um auto-conhecimento e o conhecimento do outro dentro de uma perspectiva mais realística para diminuir as situações de estresse pós casamento.

 

OBJETIVOS DA TERAPIA PRÉ-NUPCIAL

  • Esclarecer  sobre o funcionamento do casamento.
  • Clarear sobre as diferenças de comportamento do homem e da mulher.
  • Resolver falhas e ressentimentos do passado.
  • Identificar a linguagem afetiva de cada um, a forma de expressar e receber amor.
  • Aprender a ouvir o outro respeitando seus sentimentos, sem julgar ou criticar.
  • Desenvolver o prazer em ajudar o cônjuge em todas as suas realizações.

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